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TCC E OS ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS

Imagem mostrando quais são os elementos pós-textuais de um TCC
TCC e os Elementos Pós-Textuais

Chegamos hoje ao último artigo da nossa série sobre o que é obrigatório ou opcional em um Trabalho de Conclusão de Curso seguindo as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Ao longo das últimas semanas explicamos, em um primeiro momento, todas as partes de um TCC e nas seguintes passamos em detalhes o que deve ser escrito em cada uma delas.

A partir de agora tratamentos sobre os elementos pós-textuais do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso).

TCC: Elementos Pós-Textuais

São aqueles que compõem a parte final de um trabalho acadêmico e não apenas um TCC. Portanto, caracterizam-se como o fim da apresentação e trazem informações complementares ao conteúdo desenvolvido com o intuito de auxiliar o entendimento do trabalho.

Sua principal importância tem relação direta com as fontes de estudo utilizadas pelo autor e que os avaliadores poderão procurar e ter acesso aos dados utilizados durante o trabalho.

Referências (Obrigatório)

Devem ser listadas todas as fontes de pesquisa consultadas pelo autor do TCC.

Sua ordem deve ser alfabética pelo sobrenome do autor da obra consultada e com espaçamento simples entre as linhas.

Glossário (Opcional)

O glossário é um item opcional dentro de um trabalho acadêmico e tem por finalidade listar as palavras importantes para o texto, assim como o seu significado ajudando no entendimento do assunto tratado.

Imagem mostrando quais são os elementos pós-textuais de um TCC

TCC e os Elementos Pós-Textuais
Anexos e Apêndices (Opcionais)

Embora sejam partes distintas trataremos dos “anexos” e “apêndices” juntos por um motivo muito simples: ambos se tratam de documentos que complementam o texto, contudo:

  • Anexos: não são de autoria do autor do trabalho;
  • Apêndices: são de autoria do autor do trabalho.

É importante saber diferenciar anexos de apêndices para não ter problemas com a banca avaliadora.

Índice (Opcional)

O índice é a última parte do TCC, embora muito pouca utilizada, e tem nada mais é do que uma lista de palavras ou expressões utilizadas no trabalho ordenadas por um determinado critério e com uma indicação da localização no texto.

E caso precisar de algum auxílio para realizar a revisão do seu texto e das normas da ABNT entre em contato conosco. Será um prazer ajudá-lo.

TCC: Explicando os Elementos Textuais

Imagem com as 3 partes de um trabalho de conclusão de curso e detalhamento da parte 2 (Elementos textuais)
TCC: Explicando os Elementos Textuais

Em nosso artigo anterior “TCC: Explicando a Parte Externa e Interna” explicamos os elementos pré-textuais sendo divididos em externos e internas.

Prosseguindo com nossa explicação sobre as principais partes do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), no artigo de hoje falaremos sobre os elementos textuais: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão.

Todos os elementos que estaremos elencando a partir de agora estão detalhados na NBR 14724:2002.

Introdução

A introdução é a parte inicial do texto, ou seja, o local onde deve constar a delimitação do assunto que será tratado durante a etapa de desenvolvimento, assim como citar os objetivos da pesquisa e todos os demais elementos que o autor julgar necessário para situar o leitor do TCC quanto ao tema proposto.

Desenvolvimento

O desenvolvimento nada mais é do que a parte principal do TCC. É onde o autor irá expor todo o resultado de sua pesquisa de forma ordenada e pormenorizada.

É importante ressaltar que o desenvolvimento deve ser, obrigatoriamente, dividido em seções e/ou capítulos e subseções que serão criadas conforme a necessidade de ordenação e explicação do tema abordado.

Imagem com as 3 partes dos elementos textuais: introdução, desenvolvimento e conclusão do TCC

TCC: Explicando os Elementos Textuais

Conclusão

Quanto a conclusão, como o próprio nome já diz, apresenta a conclusão final correspondente aos objetivos e hipóteses levantadas desde o pré-projeto do TCC. É a parte final dos elementos textuais e, conforme Lakatos e Marconi (1994), é a última fase do planejamento e organização do projeto de pesquisa, que explica os resultados finais, considerados relevantes.

Um grande erro encontrado em inúmeros conclusões é que o autor do TCC se restringe a conceitos pessoais, porém uma correta conclusão deve apresentar inferências sobre os resultados obtidos e evidenciar aspectos válidos e aplicáveis.

Lembre-se que a ordem de escrita não é exatamente a mesma: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. Escreva primeiro todo o seu desenvolvimento e deixe para o final a introdução e conclusão do TCC.

TCC: Explicando a Parte Externa e Interna

Palavra TCC com um chapéu de formando com cores de degradê do azul para o verde.
TCC: Explicando a Parte Externa e Interna

Hoje, em continuação ao nosso artigo anterior, falaremos sobre as primeiras partes do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Quando falamos em primeiras partes não significa que devem ser concluídas em primeiro lugar, mas sim que vem antes do texto propriamente dito.

Exemplo do exposto acima são fáceis de serem encontrados como as listas (ilustrações, tabelas, abreviaturas e siglas e símbolos), assim como o próprio sumário. Todos estes são itens que, opcionalmente (listas) ou obrigatoriamente (sumário), deverão ser concluídos apenas após o término do restante do TCC.

Veja a partir de agora como fazer a parte externa e os elementos pré-textuais da parte interna do seu TCC:

TCC: Parte Externa

  • Capa (Obrigatória)

Segundo as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) a capa precisa conter o nome completo do autor no topo da página, o título completo do trabalho no centro e o nome da cidade e ano de apresentação na parte debaixo da página. Vale ressaltar que tudo deverá ser escrito em letras maiúsculas.

  • Lombada (Opcional)

A lombada nada mais é do que uma parte da capa do TCC consistindo nas margens internas das folhas para a “costura”, “grampo”, “cola” ou apenas para manter as folhas juntas umas das outras.

TCC: Parte Interna

  • Folha de Rosto (Obrigatório)

A folha de rosto é a página seguinte a capa. Além das mesmas informações da capa deve conter entre o título do trabalho e a cidade uma breve explicação, a direita, com os objetivos institucionais e o nome da instituição.

Diferentemente da capa, na folha de rosto apenas as letras iniciais são em maiúsculo e as demais em minúsculo.

  • Errata (Opcional)

A errata é um item opcional e seu uso será necessário quando após a finalização do trabalho for encontrado algum erro de digitação, formatação, citação, entre outros.

Pelas normas da ABNT a errata deve ser apresentada em papel A4 avulso tendo a referência do trabalho e o texto da errata.

  • Folha de Aprovação (Obrigatório)

A folha de aprovação deve conter espaço para colocar a data da aprovação do TCC, assim como o nome completo de todos os membros da banca examinadora e local para assinatura dos mesmos.

  • Dedicatória (Opcional)

A dedicatória contém um texto curto onde o autor dedica o seu TCC a alguma(s) pessoa(s).

Palavra TCC escrita com fonte diferente e num tom azul.
TCC: Explicando a Parte Externa e Interna
  • Agradecimentos (Opcional)

Semelhante a dedicatória, a folha de agradecimentos não é opcional, porém tem por objetivo agradecer todos que contribuíram de alguma forma com o trabalho seja na fase inicial, na pesquisa, conclusão, etc.

  • Epígrafe (Opcional)

É utilizada quando o autor deseja deixar um pensamento de outro autor tento ou não relação com o assunto tratado no trabalho.

  • Resumo na Língua Vernácula (Obrigatório)

O resumo na língua portuguesa deve ser redigido pelo autor em linguagem clara e direta não ultrapassando 500 palavras.

  • Resumo em Língua Estrangeira (Obrigatório)

Geralmente as universidades brasileiras exigem que o resumo em língua estrangeira seja feito, exclusivamente, no idioma inglês e deve seguir a mesma linha do resumo em português.

  • Lista de Ilustrações, Tabelas, Abreviaturas e Siglas e Símbolos (Opcional)

Cada uma das listas citadas acima deve estar em uma página diferente e nunca juntas. Elas são opcionais desde que o evento (ilustração, tabelas, etc) não apareça no texto do trabalho.

Para exemplificar e facilitar a compreensão pegamos por exemplo um TCC sem nenhuma ilustração. Neste caso, a lista de ilustração não deverá existir. Porém, caso exista apenas uma ilustração no seu trabalho a lista de ilustrações passa a ser obrigatória.

A mesma explicação acima vale para todas as demais listas (tabelas, abreviaturas e siglas e símbolos).

  • Sumário (Obrigatório)

É no sumário onde estão listadas todas as divisões por capítulos e seções do TCC com a indicação da página onde inicia cada uma destas.

Normas ABNT: O que é obrigatório ou opcional?

Logotipo da ABNT e o nome por extenso do lado direito
Normas ABNT: O que é obrigatório ou opcional?

Todo o estudante quando chega próximo ao final do seu curso de graduação ou pós-graduação começa a sofrer com um frio na barriga por conta da obrigação em entregar o seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Esse frio na barriga não tem relação unicamente com o conteúdo e/ou texto que deve ser produzido em si, mas também com as temidas normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Vale ressaltar aqui que nem todas as Universidades utilizam-se das normas oficiais da ABNT sendo que neste caso possuem normas próprias, porém com muita similaridade com as da Associação Brasileira de Normas Técnicas.

A ABNT divide a estrutura do documento, neste caso, de um TCC em partes interna e externa onde cada uma possui subdivisões e a obrigatoriedade em existir no trabalho ou não.

Imagem com todas as partes de um trabalho com a identificação das obrigatórias
Normas ABNT: O que é obrigatório ou opcional?

Parte Externa

CapaItem Obrigatório
LombadaItem Opcional

Parte Interna

  • Elementos Pré-Textuais
Folha de RostoItem Obrigatório
ErrataItem Opcional
Folha de AprovaçãoItem Obrigatório
DedicatóriaItem Opcional
AgradecimentosItem Opcional
EpígrafeItem Opcional
Resumo na Língua VernáculaItem Obrigatório
Resumo em Língua EstrangeiraItem Obrigatório
Lista de IlustraçõesItem Opcional
Lista de TabelasItem Opcional
Lista de Abreviaturas e SiglasItem Opcional
Lista de SímbolosItem Opcional
SumárioItem Obrigatório
  • Elementos Textuais
IntroduçãoItem Obrigatório
DesenvolvimentoItem Obrigatório
ConclusãoItem Obrigatório
  • Elementos Pós-Textuais
ReferênciasItem Obrigatório
GlossárioItem Opcional
ApêndiceItem Opcional
AnexoItem Opcional
ÍndiceItem Opcional

Sequência das Normas da ABNT

A partir da próxima semana iremos analisar cada um dos itens listados acima com uma explicação detalhada e exemplos para tirar todas as suas dúvidas.

Dicionários Mais Antigos Do Mundo

Imagem de uma tábua cuneiforme - primeiro dicionário do mundo
Tábua cuneiforme: o primeiro dicionário do mundo

O dicionário é um dos livros mais úteis no entendimento de um idioma e no aprendizado de novas palavras sendo uma coleção de palavras usadas em um ou mais idiomas. Um dicionário define uma palavra, fornece exemplos de seu uso e sua pronúncia correta. Também pode conter fonética e traduções de tais palavras.

Um dicionário pode ser geral ou especializado. Ao contrário do dicionário geral que contém uma grande variedade de palavras em um idioma, o dicionário especializado possui apenas palavras usadas em um assunto ou campo específico, como medicina e geografia. Outros tipos comuns incluem definição de dicionários, dicionários prescritivos e descritivos e dicionários satíricos, entre outros.

Dicionários mais antigos do mundo

Embora o estudo sistemático do dicionário tenha começado no século XX, existem registros dos primeiros dicionários em várias partes do mundo. As tábuas cuneiformes do Império Acadiano são consideradas os dicionários mais antigos. Estas contêm uma lista bilíngue das palavras sumério-acádicas e foram descobertos por volta de 2300 aC em Elba, que hoje é a Síria moderna.

O mais antigo dicionário monolíngue conhecido é o dicionário chinês, que tem sua origem no século III aC. No entanto, outras fontes argumentam que o dicionário Shizhoupian produzido nos 800 aC é o mais antigo dicionário monolíngue, em contraste com outras fontes que o consideram um compêndio caligráfico.

O léxico homérico mais antigo conhecido foi produzido por Apolônio, o Sofista, no século I, enquanto o Amarakoska – obra de Amara Sinha no século IV dC é considerado o primeiro dicionário sânscrito. O dicionário sânscrito tem mais de 10.000 palavras escritas em verso.

O primeiro dicionário no idioma japonês foi produzido por volta de 850 aC como uma lista de chinês escrito. Os primeiros dicionários escritos no idioma árabe foram criados no período entre os séculos VIII e XIV da EC, colocando as palavras em ordem de rima ou em ordem alfabética. O Catholicon, publicado em 1287 por Johannes Balbus, foi amplamente adotado e serviu de referência para outros dicionários bilíngues.

Dicionários latinos na história

O primeiro dicionário latino monolíngue conhecido como Dictionarium foi impresso em 1502 por Ambrogio Calepino e foi aprimorado no século XVI para incluir uma lista multilíngue. Na Europa, o primeiro dicionário monolíngue foi escrito em espanhol e publicado em 1611 em Madri, Espanha, por Sebastian Covarrubias. O dicionário de espanhol serviu de modelo para os primeiros dicionários de inglês e francês.

Primeiro dicionário da Língua Portuguesa

Foto do primeiro dicionário da língua portuguesa
Primeiro dicionário monolíngue da Língua Portuguesa

Com relação a língua portuguesa, o primeiro dicionário monolíngue foi o Dicionário de Moraes, publicado em primeira edição no ano de 1789, por Antonio de Moraes Silva – brasileiro, carioca, mas que residia em Portugal à época da publicação. Moraes usou como base para seu dicionário o “Vocabulário Português e Latino” que havia sido publicando entre os anos de 1712 e 1728 pelo padre francês Raphael Bluteau.

O “Vocabulário Português e Latino” de Bluteau não era um simples vocabulário como os que existiam a época. Trazia 43664 verbetes em 8 volumes com entradas totalmente em português e suas definições – exatamente como um dicionário e finalizava com uma tradução para o latim.

Já o dicionário bilíngue mais antigo – Dicionário Latino-Lusitânico, datado de 1569 e que ainda existe foi publicado por Jerónimo Cardoso. Este dicionário tinha como língua principal o latim com, aproximadamente, 6000 verbetes e suas traduções para o português lusitano.

Língua Portuguesa e sua História no Brasil

Língua Portuguesa escrita e uma pena
Língua Portuguesa e sua História no Brasil

Quando Portugal colonizou o Brasil, um processo que começou com a descoberta no ano 1500, foi usado o Tupi, ou mais precisamente o Tupinambá – uma das línguas da família Tupi-Guarani falada por índios que viviam no litoral brasileiro como a língua principal da nova colônia. Isso ocorreu, principalmente, porque os padres jesuítas estudaram e ensinaram a língua tupi.

Em 1757, o Tupi foi banido por decreto real, embora a língua já tivesse sido dominada pelo português falado pelo grande número de imigrantes de Portugal. Quando os jesuítas foram expulsos em 1759, o português se tornou a língua oficial do país. No entanto, o português herdou palavras associadas à flora e fauna de línguas indígenas, entre elas: abacaxi, mandioca, caju, tatu, piranha, além de nomes próprios e geográficos.

Contribuição das línguas africanas

A língua portuguesa no Brasil recebeu uma nova fonte de contribuições com a chegada dos escravos africanos. A influência africana veio, principalmente, da língua Iorubá falada pelos escravos da Nigéria sendo que algumas dessas palavras também chegaram à Europa. Das contribuições do Iorubá derivam palavras relacionadas à religião e à culinária afro-brasileira.

Da língua angolana Kimbundo vieram palavras como caçula – que significa criança mais nova, moleque – criança de rua e samba.

Início das diferenças entre o português brasileiro e o europeu

Durante o século XVIII, outras diferenças entre o português brasileiro e o europeu surgiram. Naquela época, o português brasileiro não adotou as mudanças linguísticas ocorridas em Portugal e produzidas pela influência francesa. O português do Brasil permaneceu fiel à pronúncia usada no momento de sua descoberta. No entanto, quando Dom João VI – Rei Português e a comitiva real se refugiaram no Brasil em 1808 (momento em que Napoleão Bonaparte invadiu Portugal), sua presença ajudou a reaproximar o português falado aqui com o de Portugal.

Globo terrestre ao fundo e em primeiro plano o mapa do Brasil com a bandeira e o mapa de Portugal com sua bandeira.
Língua Portuguesa e sua História no Brasil

Após a independência do Brasil em 1822, o português brasileiro foi influenciado pelos europeus que migraram para as partes central e sul do país. É por isso que encontramos nessas áreas variações na pronúncia e algumas mudanças lexicais superficiais. Essas mudanças refletem as nacionalidades estabelecidas em cada área.

Século XX e as palavras de inovação tecnológica

No século XX, a divisão entre as variantes portuguesa e brasileira aumentou como resultado de novas palavras para inovações tecnológicas. Isso aconteceu porque o português carecia de um procedimento uniforme para a adoção de tais palavras. Certas palavras assumiram diferentes formas em diferentes países como, por exemplo: em Portugal falasse “autocarro” e é a mesma coisa que “ônibus” no Brasil.

Ainda no século XX, o nacionalismo e o individualismo do movimento romântico começaram a promover a criação de uma norma linguística baseada na versão brasileira da língua portuguesa. Em 1922, os modernistas reintroduziram esse argumento, promovendo a necessidade de romper com os modelos tradicionais portugueses e adotar o padrão de fala brasileiro. Essa abertura pelos modernistas levou à adoção bem-sucedida da norma brasileira na literatura.